quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tarantino Style

Adoro o jeito que o Tarantino garimpa novas bandas para seus filmes. Foi numa de suas visitas pelo Japão que Tarantino escutou em uma loja de discos a garage band "The 5,6,7,8's" e além de contemplar o trio com uma faixa na trilha sonora, colocou-as para tocar no Kill Bill volume I. E o que é tem a ver com a foto abaixo?


Nada. Apenas achei essa banda a cara do Tarantino e sua garipagem. Essa aí acima é o "White Shoes and The Couples Company", uma banda da Indonésia que tem um som meio Pizzicato Five + Camera Obscura, bem bossa nova. Suas principais influências são as trilhas sonoras de filmes dos anos 70, jazz 30's e pop/rock 60's. A banda nem me agradou tanto musicalmente, mas olha o visual dos caras! Já virou arquivinho para caracterização. Quero muito fazer um figurino baseado nesses caras.


Essa capa do cd com referência a Polaroid me conquistou.


Site do White Shoes and The Couple Company



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Arte X Vandalismo

Sempre achei pichações horríveis, feitas por pessoas que deveriam ser pintadas como castigo. Ficava fula quando pichavam o muro do meu prédio no subúrbio. Achava um crime.

Outro dia estava dentro de um ônibus em Jacarepaguá e da janela vi um muro extremamente pichado. No meio de tanta "sujeira" vi uma frase que fez todo meu antigo conceito virar do avesso:

"Quem não é visto não é lembrado"

Só então percebi que as pichações iam ficando mais intesas no subúrbio. É o território dos pichadores. Percebi que aquilo não era simplesmente um ato de vandalismo gratuito. Aquilo era uma assinatura, uma forma de reconhecimento. É uma forma de requerer a atenção das pessoas, uma forma um tanto agressiva, mas como culpar pessoas que vivem esquecidas pela sociedade? Assim como qualquer artista ou como qualquer pessoa, eles têm sua própria linguagem, seu próprio estilo, sua forma de se expressar. E agora sinceramente eu vejo mais como forma de protesto do que como vandalismo. Dentro do grupo existe a competição, aquele que consegue marcar mais edificações, marcar lugares mais difíceis (como o relógio da Central do Brasil, por exemplo) e tudo gira em torno da frase acima mencionada, a visibilidade, fama, status. Ser lembrado por algo que você próprio realizou é algo que todo mundo almeja. Talvez por falta de oportunidades ou mesmo problemas particulares, o reconhecimento só seja possível através do vandalismo.

Não sou a favor da pichação. Mas digo para prestarmos mais atenção ao signo das coisas que nos cercam. Pode parecer uma bobagem, mas as vezes elas falam além dos olhos.

Pra ficar menos sério, um vídeo incrível do Blu, uma animação de grafite.




Site do Blu

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Chiru

A Enid ia gostar desse vídeo. Eu amo.




Acho muito interessante o estilo Bollywood. Outro dia estava vendo o filme "O Motim", um filme indiano sobre a guerra contra a Compania das Indias Ocientais. Um filme trágico que no meio das cenas mais crueis aparecia um musical, todo animado, com centenas de figurantes. Todos os filmes indianos são assim, não importa o enredo. Isso que eu chamo de estilo.

Obs: Nesse mesmo filme tinha um musical com umas prostitutas. A música era usada na Novela Caminho das Índias, mas a letra falava de prostituição. Isso que eu chamo de padrão GLOBO de qualidade.